12 julho 2010

NOVA ETAPA no projeto dos paragliders

Os paragliders lançados nos últimos meses têm uma característica comum: a utilização de rigid foil para aumentar a estabilidade da forma das velas, e com isto reduzir a quantidade de linhas, que por sua vez reduz o arrasto e aumenta a performance em relação à velocidade.
Vendo de perto várias velas, pode-se observar no detalhe como cada projeto utilizou o recurso do rigd foil, em geral para garantir o perfil do bordo de ataque, e também para ampliar a distribuição das forças nos pontos de ancoragem das linhas; neste caso é interessante a solução adotada no U Sport, onde o rigd foil está em forma de arco no ponto em que as linhas se unem à vela. O Stratus Core, competition da Swing, tem três setores com rigid foil, no sentido transversal da vela. No Mantra R10.2 o bordo de ataque está estruturado desde o intradorso até o extra dorso com uma peça inteira de rigid foil ao longo da costura das células, e tem apenas sete linhas em cada lado, presas a dois tirantes, o A com quatro linhas, e o B com tres. O Boomerang GTO tem o rigid foil no centro das células, no extra dorso, o que visivelmente garante a forma do bordo de ataque e as bocas de entrada de ar perfeitamente abertas. O Trango XC usa o rigid foil ao longo das costuras das células, e são mais longos nos pontos onde as linhas do tirante A se unem à vela.
Os Paragliders DHV 2 também estão estruturados com rigid foil, combinados com as placas de Kevlar para reduzí-las e manter a forma do bordo de ataque. O Astral 6, da Swing, e o Synergy 4, da Sol, usam este recurso.
Temos aí um recuso técnico usado no projeto dos paragliders e que marca o início desta nova década.
As fotos mostram um Boomerang 7 e um Mantra R10.2, que começaram a voar no RS, na última semana.

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