31 maio 2010

voo 447

Um ano depois da tragédia com o avião da Air France um grande mistério sobre o que aconteceu naquele voo permanece.
Mais de 20 milhões de euros gastos nas buscas e investigações, e ainda sem respostas, e sem as caixas pretas, que estão no fundo do mar.
A importância das investigações, segundo depoimentos, é para evitar que outros acidentes semelhantes aconteçam. Fica a idéia e exemplo do empenho feito na área da aviação civil para apontar causas e buscar a excelência do serviço que prestam.
Há no voo livre alguma forma de elucidar os acidentes, mesmos que para isto seja necessário apontar falhas humanas? Em competições oficiais os acidentes são relatados e avaliados? Os sítios de voo tem recomendações e cuidados divulgados com o objetivo de proteger os pilotos? O que pode ser feito para aumentar a segurança e qualificar o voo livre?

29 maio 2010

poesia pendurada no céu



Maria João e Mário Laginha, artistas portugueses, interpretam Beatriz, de Chico Buarque
...olha
será que é uma estrela?
será que é mentira?
...a vida da atriz
se ela um dia despencar do céu
e se os pagantes exigirem bis
e se um arcanjo passar o chapéu...

http://www.youtube.com/watch?v=KAggWL7WuGo&feature=player_embedded&eurl=http%3A%2F%2Fblip.fm%2Fprofile%2Fandpetry%2Fplaylist

26 maio 2010

paragliders ESTOURAM como balões de festa

Experiências para comparar:
1 - um Astral 6 todo enrrolado, depois de uma série de colapsos, cai sobre um muro, muitos rasgos num painel do extradorso;
2 - uma vela Ellus 2, inflada no vento forte de praia, girou e caiu de boca na grama, rasgou 30 cm na costura de uma célula quase central, troca de painel;
3 - uma vela Summit XC caiu sobre uma cerca de arame farpado, depois de uma assimétrica, dois rasgos paralelos de 50 e 30 cm de comprimento com 5 cm entre um e outro, troca de painel;
4 - quando espetamos um alfinete num balão cheio, o que acontece? Escapa o ar pelo furo do balão? O balão rasga muito, claro, ele não tem rip stop.
No caso 2 o ar ainda pode escapar pelas bocas, elas estavam contra a grama, mas não estavam fechadas, no caso 3 o fato da vela escoregar sobre as pontas do arame fez ela ragar enquanto caía; se o Astral 6 estava errolado, certamente tinham bolhas de ar com muita pressão interna, o impacto no muro poderia estourar estes balões, aliado a isto algum elemento pontiagudo para iniciar o processo de escapamento do ar e estouro pela pressão interna. Depois de ver o estrago feito no Summit XC, experimentei continuar o rasgo que havia sido feito, e percebi que não era preciso muita força para que ele continuasse rasgando, como a força aplicada não era igual a que causou o rasgo, a direção não foi a mesma, mas não foi difícil romper o tecido, neste caso o rip stop dificulta a operação.
Conclusão: evite impactos fortes da vela quando inflada, ou com bolhas de ar, ela pode se comportar como um balão de festas, mesmo as que tem tecidos de maior gramatura.

08 maio 2010

TRÁFEGO AÉREO

O site Máquinas Voadoras http://www.maquinasvoadoras.com.br/
disponibiliza as imagens de radar do tráfego aéreo de Guarulhos e Congonhas, em tempo real, e também a comunicação por rádio, entre a torre de comando e as aeronaves que chegam e partem destes aeroportos.
Na imagem do radar as aeronaves estão indentificadas pela companhia e o número do voo, depois o código de registro e o modelo; na terceira linha o flight level, FL em pés x 100, abaixo de 5000 pés, FL 50, são descritas as altitudes em pés, FT; na sequência está a velocidade em nós, KT; alguns voos mostram a origem, destino e escala dos dos voos com os indicadores de localidade que podem ser traduzidos no site da REDEMET, veja na aba troposfera.
Veja as cartas aeronáuticas para estes aeroportos em http://www.aisweb.aer.mil.br/aisweb/ com os indicadores de localidade SBGR e SBSP, ou SP marcando UF.
Uma foto da torre de controle de Guarulhos pode ser vista em http://www.panoramio.com/photo/33419403

01 maio 2010

COMISSÃO TÉCNICA

O recente acidente em Santa Teresinha, na Bahia, gerou polêmica com relação à compreensão do que realmente ocorreu; uma COMISSÃO TÉCNICA, para ouvir todos os relatos possíveis e apresentar uma explicação, que até poderia incluir alternativas de interpretação, qualificaria e muito o voo livre, seria o tratamento responsável adequado neste e na maioria dos acidentes que ocorrem nas rampas brasileiras.
Não sei porque as COMISSÕES TÉCNICAS perderam a força e se desfizeram, não sei porque os pilotos deixaram isto acontecer, esse seria um ponto para analisar antes de propormos a formação de COMISSÕES TÉCNICAS, é parte da história do voo livre. Provavelmente vão aparecer os órgão oficiais neste assunto, mas não podemos depender das iniciativas oficias, devemos construir o que é bom para o voo livre por nós mesmos, para depois não sermos atropelados por deliberações absurdas.
Fica a proposta, para ser avaliada, com relação a criação de COMISSÕES TÉCNICAS em todos os sítios de voo.