26 maio 2010

paragliders ESTOURAM como balões de festa

Experiências para comparar:
1 - um Astral 6 todo enrrolado, depois de uma série de colapsos, cai sobre um muro, muitos rasgos num painel do extradorso;
2 - uma vela Ellus 2, inflada no vento forte de praia, girou e caiu de boca na grama, rasgou 30 cm na costura de uma célula quase central, troca de painel;
3 - uma vela Summit XC caiu sobre uma cerca de arame farpado, depois de uma assimétrica, dois rasgos paralelos de 50 e 30 cm de comprimento com 5 cm entre um e outro, troca de painel;
4 - quando espetamos um alfinete num balão cheio, o que acontece? Escapa o ar pelo furo do balão? O balão rasga muito, claro, ele não tem rip stop.
No caso 2 o ar ainda pode escapar pelas bocas, elas estavam contra a grama, mas não estavam fechadas, no caso 3 o fato da vela escoregar sobre as pontas do arame fez ela ragar enquanto caía; se o Astral 6 estava errolado, certamente tinham bolhas de ar com muita pressão interna, o impacto no muro poderia estourar estes balões, aliado a isto algum elemento pontiagudo para iniciar o processo de escapamento do ar e estouro pela pressão interna. Depois de ver o estrago feito no Summit XC, experimentei continuar o rasgo que havia sido feito, e percebi que não era preciso muita força para que ele continuasse rasgando, como a força aplicada não era igual a que causou o rasgo, a direção não foi a mesma, mas não foi difícil romper o tecido, neste caso o rip stop dificulta a operação.
Conclusão: evite impactos fortes da vela quando inflada, ou com bolhas de ar, ela pode se comportar como um balão de festas, mesmo as que tem tecidos de maior gramatura.

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