26 novembro 2012

decolagem alpina

A experiência de voar nos Alpes permite compreender o significado da decolagem alpina, onde com brisa fraca a alternativa é correr puxando a vela, até que a taxa de queda do paraglider em voo seja menor que o declive do terreno, pois as decolagens são feitas em pistas de esqui.
Por outro lado, em rampas artificiais, que têm o terreno modificado para formar uma plataforma na borda de uma falésia, em situações de vento fraco o espaço em geral é reduzido para que se possa ter o conjunto piloto/paraglider alinhados para entrar em voo. É comum perceber que a vela, depois da puxada, avança adiante do piloto, e este praticamente se joga no vazio para que a situação de voo se complete. Os paragliders feitos com materiais mais leves facilitam muito a decolagem nestas condições, pois o tempo para que a configuração de voo se estabeleça parece ser menor, e o piloto consegue uma aceleração maior na corrida.
Em Saint Hilaire du Touvet, França, a rampa de decolagem tem mais de 50 metros, pouco declive e é acarpetada, mas com brisa fraca muitas decolagens são abortadas durante o festival de fantasias, temos aí o dificultador dos aparatos das alegorias reduzindo a agilidade dos pilotos, mas tudo é bem orquestrado pelo apresentador.
Com brisa fraca, em rampas artificiais, as decolagens podem ser consideradas de risco, pela falta de espaço para obter a configuração ideal de voo.


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outras imagens em http://paraca2010.blogspot.com.br/p/alpes-2011.html

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