Campeonato Gaucho de Paraglider
13 e 14 de fevereiro - Nova Petrópolis - 1ª Etapa
20 e 21 de março - Morrinhos do Sul - 2ª Etapa
27 e 28 de março - Rolante -3ª Etapa
25 e 26 de setembro - São Vendelino - 4ª Etapa
16 e 17 de outubro - Igrejinha - 5ª Etapa
06 e 07 de novembro (A confirmar) - Agudo - 6ª Etapa
27 e 28 de novembro - Roca Sales - 7ª Etapa
04 e 05 de dezembro - Sapiranga - 8ª Etapa
Campeonato Sulbrasileiro de Paraglider
13 a 16 de fevereiro - Nova Petrópolis/RS - 1ª Etapa
 
14 a 16 de maio - Gaspar/SC - 2ª Etapa
 
30 outubro a 02 de novembro - Tibagi/PR - 3ª Etapa
31 janeiro 2010
27 janeiro 2010
ASTRAL 6 primeiras impressões
Na decolagem com o Astral 6, da Swing, fiquei surpreso: minha intenção era fazer algumas puxadas para conhecer a vela, mas ela é muito leve, 5.4 quilos, quando subiu ameaçou avançar, uma leve segurada e ela ficou parada na cabeça, querendo voar, e entrou um vento que me tirou do chão levemente, foi show, não consigo derrubar uma vela quando ela está querendo voar, nas decolagens seguintes esta performance se repetiu.A vela mostra instantaneamente as turbulências, reage bem aos comandos, e também se estabiliza rapidamente, quer dizer manobrabilidade, ela é muito ágil.
O ponto principal da vela parece ser o planeio, 9,6 segundo o fabricante, avancei bastante contra vento, nas tiradas foi fácil seguir as linhas de sustentação, e consegui aproveitar ascendentes bem fracas.
Sou fã das velas bem arqueadas, o Astral 6 tem ratio de 6.4, elas tem uma performance muito conectada com a turbulencia do ar, pense que quando a vela toca alguma turbulencia é como um braço maior, e ao menor sinal você já sabe e já pode reagir, enquanto isto uma área proporcionalmente grande ainda mantém a estabilidade da vela, me pareceu que a vela gira para compensar a área fechada.
Marcadores:
paraglider
17 janeiro 2010
posição de proteção ao piloto
O pouso com forte impacto contra o solo, decorrente de aceleração causada por assimétrica e consequente giro do paraglider, resultou em lesões nos músculos das minhas costas, no dia 02/01/10, em Morrinhos do Sul, RS.
Relatos de outros casos, possivelmente com impactos mais fortes, resultaram em fraturas de braços e/ou pernas, além de fissuras em vértebras.
Segundo uma fisioterapeuta, o cérebro ao perceber que vai ocorrer o impacto envia o comando para que os músculos se contraiam, aumentando a proteção do corpo, mas com o impacto partes do corpo são estancadas e outras continuam sendo lançadas na direção do solo, provocando o estiramento de alguns músculos, que se rompem quando se distendem, que foi o meu caso.
Segundo Frank Brown, no seu curso, o piloto deve adotar a posição fetal no caso de catrapo. Tenho observado que sempre que sofro um colapso, especialmente o front, tendo a me encolher na selete, me sentindo como uma tartaruga, pois a única coisa concreta que sobra é o casco, a selete. No caso do pouso com impacto contra o solo, vejo que a estratégia da tartaruga rendeu menos estragos, pois nenhum membro foi usado para proteção, braços e pernas são frágeis ao impacto quando não é possível utilizar o movimento de flexão. Quando comprimimos uma vareta ela flexiona e rompe, com nossos membros acontece o mesmo.
Acredito que muitas pessoas sofram fraturas por adotar a estratégia dos gatos quando caem de grande altura: estes ficam como se estivessem em pé, com as patas abertas, e com todos os músculos enrigecidos, mas eles tem mais flexibilidade, e uma musculatura muito forte, podem saltar muitas vezes suas alturas, e quando tocam o solo seus membros flexionam e assim amortecem o peso do corpo.
Outro detalhe a destacar: numa queda é mais importante proteger o corpo do que parar o movimento, por isto em muitos casos é aconselhável rolar, desta forma podemos distribuir o impacto em várias partes do corpo, sem sobrecarregar apenas um ponto da estrutura óssea.
Ficou fácil justificar que a estratégia da tartaruga é perfeita para os pilotos de paraglider se protegerem nos colapsos de suas velas, a própria selete foi pensada como um casco de tartaruga, e foi posissionada na parte mais frágil que temos, as costas, onde a coluna concentra todos os nervos responsáveis pela nossa mobilidade.
Há ainda uma diferença que caracteriza as seletes, onde alguns pilotos voam mais sentados, se acham mais seguros, e outros mais deitados, isto pode influenciar o resultado de um impacto contra o solo. No meu caso, por estar mais deitado, não tive a possibilidade de usar as pernas para absorver o impacto, pois estava encolhido, assim toda a responsabilidade ficou para a espuma e o assento com fibra de carbono e uma camada de poliuretano, que não rompeu. A selete cumpriu seu papel e mostrou sua eficiencia.
Relatos de outros casos, possivelmente com impactos mais fortes, resultaram em fraturas de braços e/ou pernas, além de fissuras em vértebras.
Segundo uma fisioterapeuta, o cérebro ao perceber que vai ocorrer o impacto envia o comando para que os músculos se contraiam, aumentando a proteção do corpo, mas com o impacto partes do corpo são estancadas e outras continuam sendo lançadas na direção do solo, provocando o estiramento de alguns músculos, que se rompem quando se distendem, que foi o meu caso.
Segundo Frank Brown, no seu curso, o piloto deve adotar a posição fetal no caso de catrapo. Tenho observado que sempre que sofro um colapso, especialmente o front, tendo a me encolher na selete, me sentindo como uma tartaruga, pois a única coisa concreta que sobra é o casco, a selete. No caso do pouso com impacto contra o solo, vejo que a estratégia da tartaruga rendeu menos estragos, pois nenhum membro foi usado para proteção, braços e pernas são frágeis ao impacto quando não é possível utilizar o movimento de flexão. Quando comprimimos uma vareta ela flexiona e rompe, com nossos membros acontece o mesmo.
Acredito que muitas pessoas sofram fraturas por adotar a estratégia dos gatos quando caem de grande altura: estes ficam como se estivessem em pé, com as patas abertas, e com todos os músculos enrigecidos, mas eles tem mais flexibilidade, e uma musculatura muito forte, podem saltar muitas vezes suas alturas, e quando tocam o solo seus membros flexionam e assim amortecem o peso do corpo.
Outro detalhe a destacar: numa queda é mais importante proteger o corpo do que parar o movimento, por isto em muitos casos é aconselhável rolar, desta forma podemos distribuir o impacto em várias partes do corpo, sem sobrecarregar apenas um ponto da estrutura óssea.
Ficou fácil justificar que a estratégia da tartaruga é perfeita para os pilotos de paraglider se protegerem nos colapsos de suas velas, a própria selete foi pensada como um casco de tartaruga, e foi posissionada na parte mais frágil que temos, as costas, onde a coluna concentra todos os nervos responsáveis pela nossa mobilidade.
Há ainda uma diferença que caracteriza as seletes, onde alguns pilotos voam mais sentados, se acham mais seguros, e outros mais deitados, isto pode influenciar o resultado de um impacto contra o solo. No meu caso, por estar mais deitado, não tive a possibilidade de usar as pernas para absorver o impacto, pois estava encolhido, assim toda a responsabilidade ficou para a espuma e o assento com fibra de carbono e uma camada de poliuretano, que não rompeu. A selete cumpriu seu papel e mostrou sua eficiencia.
Marcadores:
paraglider,
segurança
paraglider Saber da Edel - 1996
Sou um piloto mais experiente depois de voar num Saber da Edel, um projeto de 1996, e DHV 2. Voei dez quilos acima do máximo da vela, com vento liso em Torres - RS, pensei que poderia fazer alguma acrobacia, ou que pregaria, mas a sustentação foi perfeita e a vela muito estável, o detalhe é que a resposta aos comandos é bem lenta, voce chama a curva com o batoque, joga o corpo para o lado, e espera a vela girar, enquanto ela ainda está glissando.
A vela, com 14 anos de uso, é conservada pelo Jorginho, que voa todos os verões com ela no morro do Farol em Torres, um lift especial para quem tem satisfação em flutuar no ar avistando o infinito no horizonte do Oceano Atlântico.
Vou providenciar algumas fotos para dar uma idéia da preciosidade deste Saber, em breve.
A vela, com 14 anos de uso, é conservada pelo Jorginho, que voa todos os verões com ela no morro do Farol em Torres, um lift especial para quem tem satisfação em flutuar no ar avistando o infinito no horizonte do Oceano Atlântico.
Vou providenciar algumas fotos para dar uma idéia da preciosidade deste Saber, em breve.
Marcadores:
paraglider
Assinar:
Comentários (Atom)











